Hipnose: um tratamento eficaz também contra as disfunções sexuais
Graças principalmente aos filmes de Hollywood, muitas pessoas veem a hipnose – uma técnica refinada de cura – apenas como crendice ou algo sobrenatural. Mas hipnose não é mágica e, apesar de ser utilizada desde a época dos faraós, só atualmente foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos conselhos de medicina e psicologia como importante método científico para fazer diagnóstico e tratamento de doenças físicas e psicológicas. O Conselho Federal de Medicina, por exemplo, reconhece a hipnose como ferramenta de apoio ao diagnóstico e tratamento médico desde o fim da década de 90.
A hipnose é um estado de relaxamento profundo entre o sono e a vigília no qual entramos espontaneamente ou de forma induzida por nós mesmos, quando meditamos, oramos ou por intermédio de um terapeuta. A pessoa só entrará em estado hipnótico se realmente quiser e estiver disposta a novas descobertas e aprendizagens. Quando ela está em estado de transe não corre risco algum, no máximo passara dele para o sono profundo.
“Nesse momento, somos capazes de ativar nossos mecanismos internos de autocura. Nosso poder curador é impulsionado, assim como todos os nossos recursos internos, muitas vezes mantidos inconscientes. É o próprio hipnotizado quem faz todo o trabalho, o terapeuta apenas age como facilitador. Aproveitando-se do estado de transe, ele demonstra o caminho para nossos tesouros internos”, explica a psicóloga Amélia Kassis, diretora da Companhia Zen (www.ciazen.com.br), consultoria de Qualidade de Vida que oferece este tipo de tratamento.
O tratamento vem ganhando fama entre muitas celebridades nos últimos tempos. Na Inglaterra, por exemplo, a duquesa de Cambridge, Kate Middleton, recorreu à técnica para atenuar os enjoos matinais que sofre por conta da sua gravidez. A cantora Adele se submeteu ao tratamento para diminuir sua ansiedade ao subir ao palco na noite do Oscar, no próximo dia 24 de fevereiro, para interpretar a canção “Skyfall”, música tema do filme “007 – Operação Skyfall” que concorre na categoria de melhor canção.
Segundo os especialistas, a hipnose é eficaz, sobretudo, no tratamento de doenças em que não existe lesão ou comprometimento da estrutura de determinado órgão. Nesta categoria, podem ser incluídos, por exemplo, enxaquecas, vertigens, diversas dores crônicas, problemas digestivos como gastrites e diarreias, rinites alérgicas, TPM, algumas alergias, doenças de pele associadas a fatores emocionais e, também, a disfunção sexual.
De acordo com os urologistas, cerca de 70% das disfunções sexuais são causadas por fatores psicológicos – por isso a hipnose se mostra tão eficaz. Nesse estado de transe, um profissional treinado é capaz de nos ajudar a encontrar a causa emocional da disfunção erétil ou frigidez e tratá-la, encontrando soluções para esses problemas mais íntimos. “Esse método terapêutico é muito eficaz para acessar conteúdos internos do paciente, resignificando experiências traumáticas e, consequentemente, adquirindo os comportamentos operantes desejados. Dessa maneira, a hipnose torna a psicoterapia mais direta e rápida, potencializando seus resultados. Hipnose não é regressão, mas pode levar a ela, não é mágica, mas pode levar à magia”, afirma Amélia Kassis.
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