Caxias traz novas tecnologias para combater a dengue
A tecnologia é a nova arma que a prefeitura de Duque de Caxias coloca em prática para combater os vetores da dengue no município. Nesta quarta-feira (11/3), foi lançado em Xerém, no quarto distrito, o projeto Aplicação de novas tecnologias para controle epidêmico da dengue, que tem a participação da Unigranrio, das empresas Fumajet, ADD Tecnologie, e recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
O projeto inicialmente atuará em Xerém, e terá um laboratório, a Estação de Controle a Vetores e Pragas (Ecovep), na área onde funciona o CRAS, que analisará em tempo real a trajetória dos vetores da dengue, identificando os mosquitos e o produto mais adequado para combater. Para isso, 46 alunos da Escola de Ciências da Saúde estarão atuando diversos pontos de Xerém, junto com equipes da Coordenadoria Municipal de Vigilância Ambiental e Controle de Vetores e Zoonoses. Este projeto é resultado de uma articulação que envolveu as secretarias de Ações Institucionais e Comunicação, Saúde e Educação.
Na solenidade de lançamento, o prefeito Alexandre Cardoso, explicou a importância da parceria que o governo do município vem desenvolvendo com a Unigranrio, que inclui a implantação da residência médica no Hospital Municipal Dr. Moacyr do Carmo, a atuação de estudantes de engenharia na medição das áreas ocupadas por galpões. “Estamos mudando a cultura da cidade com a realização de parcerias, como a instalação de uma unidade da Fundec na Igreja Wesleyana, e com a Unigranrio, através do programa de residência médica no Hospital Moacyr do Carmo, e agora no combate as dengue. Trouxemos para a rua a universidade, que contribuído na melhoria de vida da população”, disse o prefeito Alexandre Cardoso, que estava acompanhado da primeira- dama e secretária de Ações Institucionais e Comunicação, Tatyane Lima, e do vice- prefeito Laury Villar.
O secretário de Saúde de Caxias, Camillo Junqueira, anunciou durante o evento, uma nova parceria com a Unigranrio, desta vez contando com alunos do curso de Veterinária, que irão participar da campanha de vacinação anti-rábica. “A parceria com a universidade tem trazido resultados positivos para a cidade, que investirá mais em pesquisa, na qualificação de seus médicos. Formamos uma nova parceria, desta vez com o curso de Veterinária, para que os alunos atuem na campanha de vacinação anti-rábica. Desta forma, o município atingirá a meta estabelecida de imunização de animais “, informou o secretário.
Para o reitor Arody Cordeiro Herdy, da Unigranrio, a parceria com a prefeitura tem beneficiado a comunidade, ressaltando os bons resultados que a relação com a prefeitura para a população do município.
Estiveram presentes a solenidade a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudia Peixoto, subsecretários e vereadores.
Ações em duas frentes
O projeto de controle de vetores irá atuar em duas frentes na região de Xerém, como explica o coordenador Sergian Vianna Cardozo. “Teremos uma frente na área urbana e outra na rural, fazendo um levantamento dos vetores. Ao mesmo tempo, as equipes irão visitar escolas da rede municipal falando sobre a dengue e os cuidados que as pessoas devem ter. Com isso, os alunos serão multiplicadores. Em junho, iniciamos uma nova fase do projeto, intensificando o combate aos vetores. No total, o projeto evolve cerca de 150 pessoas”, diz o coordenador que espera levar o projeto a outros distritos de Caxias.
Marcius Victorio da Costa, representante da empresa Fumajet, uma das parcerias do projeto, destacou o uso da tecnologia no combate a vetores. “Uma das grandes vantagens deste projeto é contarmos com um laboratório onde poderemos acompanhar o ciclo do vetor da dengue em tempo real. “Com a Estação de Controle a Vetores e Pragas (Ecovep), fica mais fácil na identificação dos vetores e pragas. As equipes não precisam mais levar até um laboratório para isso. Com a vantagem de estarmos utilizando uma nova tecnologia no combate à dengue”, comenta.
O estudante de Medicina Veterinária, Matheus Alexandre Ferreira, considera positivo o projeto por possibilitar aos alunos da Escola de Ciências de Saúde unir teoria e prática. “Ao contrário de só ficarmos em sala de aula aprendendo a parte teórica, este projeto traz a prática para os estudantes dos cursos da Escola de Ciências da Saúde”, finaliza.
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