Justiça quebra sigilo bancário de servidores de Nova Iguaçu
A Justiça autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de funcionários da prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, que estariam envolvidos num esquema de favorecimento a uma empresa do Grupo Votorantim. A partir de denúncias de moradores feitas no ano passado, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) abriu inquérito para investigar suspeitas de irregularidades na prefeitura.
Segundo o órgão, a licença ambiental para o funcionamento de uma fábrica de concreto havia sido negada por um parecer técnico concedido pela prefeitura. A secretária municipal de Meio Ambiente, a engenheira Ana Maria Pinto Ramos, que emitiu o laudo proibindo a operação, foi afastada do cargo em outubro do ano passado.
No mesmo dia, a secretaria foi ocupada pelo engenheiro José Sérgio do Amaral Gurgel. Apesar do extenso relatório condenando a atividade, ele autorizou o início da operação de concretagem no bairro da Luz, área residencial, onde já existe uma pedreira, uma misturadora de cimento e uma fábrica de asfalto. Ele ficou apenas duas semanas no cargo.
“Eles atropelaram a licença ambiental. Não pediram licença prévia nem a de instalação”, disse o delegado Fábio Pacífico. Nesta segunda-feira, policiais estiveram na fábrica, que estava fechada. Em nota, o Município informou que a licença foi suspensa logo após a abertura do inquérito e que seguiu orientações do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A empresa Votorantim nega favorecimento e afirma que a fábrica não está funcionando.
Fonte: terra
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