Prefeito é ameaçado de ser preso durante a eleição em Magé
O prefeito em exercício do município de Magé (a 50 km do Rio de Janeiro), Ânderson Cozzolino, foi ameaçado de prisão durante a eleição extraordinária para escolher o novo chefe do Executivo municipal. Ele foi convidado a se retirar da escola Jorge Veríssimo, um dos locais de votação, para não ser preso. Ele já tinha votado, mas, segundo fiscais, retornou pelo menos três vezes ao local, e estaria intimidando eleitores.
“Ele foi convidado a sair dali, e caso oferecesse resistência, tínhamos a ordem de prendê-lo”, disse o juiz Orlando Feitosa.
Ânderson acompanhava sua irmã, a ex-prefeita Núbia Cozzolino, eleita em 2008 e cassada um ano depois, por abuso de poder político e econômico.
A família Cozzolino esteve à frente da prefeitura em 21 dos últimos 29 anos.
Antes, o ex-chefe da guarda municipal de Magé, Renato Abreu, conhecido como Renatinho PM, havia sido preso, acusado de fazer boca de urna.
Outras duas pessoas foram detidas por estarem panfletando próximo a locais de votação, mas assinaram um termo de compromisso e foram liberadas em seguida. Segundo o juiz eleitoral Orlando Feitosa, o pleito foi considerado tranquilo.
Um forte aparato de segurança foi montado para evitar que os eleitores fossem coagidos. Ao todo, 720 homens das polícias Federal, Civil e Militar foram deslocados para a cidade. Seis candidatos se inscreveram para a disputa: Ezaquiel Siqueira (PCdoB), Octaciano Gomes (Psol), Genivaldo Ferreira (PPS), Álvaro Alencar de Oliveira (PT), Werner Benites Saraiva (PTdoB) e Nestor de Moraes Vidal Neto, pela coligação PMDB-PSDB-PSL-PSC). (das agências)
Fonte: O Povo Online
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