Justiça autoriza exumação do corpo de Juan
A Defensoria Pública do Rio de Janeiro confirmou, nesta sexta-feira, que a Justiça autorizou a exumação do corpo do menino Juan, morto após desaparecer no dia 20 de junho, durante uma operação da PM na comunidade Danon, na Baixada Fluminense.
Ontem o defensor público Antônio Carlos de Oliveira pediu a exumação do corpo do menino. Antônio defende Edilberto Barros do Nascimento, de 43 anos, um dos PMs envolvidos no desaparecimento da vítima.
Para fazer a solicitação à Justiça, a Defensoria Pública tomou como base o laudo da perita legista que atestou que a ossada encontrada no Rio Botas, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, era de uma menina.
A chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, chegou a assumir o erro de identificação cometido e afastou a perita.
Os quatro PMs envolvidos no caso estão presos no Batalhão Especial Prisional, em Benfica, na zona norte desde o dia 21 de julho. Segundo as investigações, testemunhas temiam prestar depoimentos à polícia. A morte de Juan gerou vários protestos em toda a cidade, contra a truculência policial.
Fonte: Band
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