Pacientes encontram dificuldades para conseguir atendimento nas UPAs
No domingo (26), na UPA de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, não havia nenhum médico pediatra para prestar atendimento. Em casos mais graves, os clínicos de plantão faziam o atendimento das crianças. O menino Cauã, de 4 anos, abriu a testa e foi socorrido. “Vim de três hospitais e não tem pediatra nenhum. Amanhã vou levar ele ao pediatra particular, pagando”, contou a mãe do menino.
A Secretaria estadual de Saúde informou que o primeiro pediatra chegou à unidade de Duque de Caxias às 13h de domingo e que não foi possível realocar outro plantonista para prestar atendimento no local. Os pacientes que chegam em estado grave são transferidos para outra unidade, informou ainda a Secretaria.
Na Ilha do Governador e em Marechal Hermes, o funcionamento estava normal. Na unidade de Realengo, os pacientes também não precisavam esperar muito para serem atendidos. “Não está demorando como costuma demorar. Aqui o atendimento às vezes vai a sete, oito horas”, disse uma atendente.
Punição
Os profissionais de Saúde que faltam ou se atrasam sem justificativa podem ser advertidos, receber desconto nos salários, suspensão ou podem até ser demitidos.
Além do salário de R$ 5 mil por mês em média, os médicos do estado do Rio recebem por fora, quando dão plantões extras. Por plantão, os clínicos ganham R$ 1.600 nos dias de semana e R$ 2 mil nos fins de semana. Os pediatras, a cada plantão, ganham R$ 2.100, de segunda a sexta, e R$ 2.600 nos fins de semana.
Mas a gratificação parece não garantir a presença dos profissionais. Quem esteve nesta sexta na UPA de Irajá, com crianças passando mal, teve que procurar atendimento em outro lugar.
Fonte: G1
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