Presos suspeitos de usar escuta ilegal para apurar infidelidade
Uma equipe da Corregedoria Interna da Polícia Civil cumpriu na manhã desta segunda-feira quatro mandados de prisão e sete de busca e apreensão no Estado do Rio para desarticular uma quadrilha que fazia escutas telefônicas ilegais para investigar empresas e casos de infidelidade conjugal.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, uma mulher e três homens, entre eles um policial da corporação, foram presos. A operação aconteceu na cidade do Rio de Janeiro e em Nilópolis, na Baixada Fluminense.
A polícia informou que os detetives particulares usavam o grampo para descobrir segredos de empresas concorrentes e como prova de traição. Eles cobravam, em média, R$ 2.000 do cliente a cada 15 dias.
O dono do escritório de investigações foi preso em seu apartamento em Copacabana. A polícia também fechou o escritório da quadrilha no centro.
A ação teve início às 6h de hoje e terminou por volta das 10h. A investigação da corregedoria durou cerca de seis meses, desde quando a polícia prendeu um homem que fazia uma ligação clandestina em um poste no Recreio, na zona oeste da capital.
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