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Automóveis e Cia - Brasil e Mundo - Notícias - 19 de março de 2013

Falta de revisão do sistema refrigeração pode trazer sérios danos ao motor

Muitos motoristas já ouviram falar, mas poucos se lembram dele antes que o motor esquente demais e o carro pare de funcionar. O sistema de refrigeração, ou arrefecimento, do carro necessita de cuidados e manutenção constantes. Veja as dicas que Oficina Brasil – maior rede de franquias de serviços automotivos – traz para que você não fique empenhado no meio do caminho com um motor fervendo embaixo do capô.

Responsável pelo controle térmico do motor, o sistema de refrigeração ou arrefecimento funciona através de uma quantidade de água misturada a um aditivo especial que percorre tubulações internas no motor e o resfriam mantendo a temperatura adequada de funcionamento. Os principais componentes são o radiador, mangueiras, ventoinha, sensores, válvula termostática e o próprio liquido que é formado por água+aditivo.

Conforme Antonio César Costa, consultor técnico da Oficina Brasil, o sistema de arrefecimento necessita alguns cuidados, como verificação periódica do nível do liquido – lembrando que esse liquida tem naturalmente seu volume diminuído com o uso normal do veículo – completando quando necessário. Além disso, a limpeza e troca do liquido deve ser feita de tempos em tempos, sempre seguindo orientação do fabricante do veículo especificado no manual do proprietário.

“Não tomar esses cuidados gera falta de liquido no sistema e pode acarretar um superaquecimento do motor que entre outros danos pode causar desde queima de junta até empenamento do cabeçote”, alerta Antonio Cesar.

O ideal é que semanalmente seja verificado o nível da água do sistema. Caso haja uma redução substancial o motorista deve procurar imediatamente uma oficina, pois este é o indicativo de problemas no sistema. Se o nível se mantiver relativamente estável, então basta uma limpeza e substituição do liquido do arrefecimento a cada 2 anos.

“Essa limpeza custa em média R$150. Um custo muito pequeno perto de uma retífica de cabeçote, que não sairia por menos de R$380,00 + juntas + mão de obra, caso o carro venha a superaquecer”, diz o consultor.

Outra dica importante é a verificação do estado das mangueiras e o uso do aditivo correto no sistema.  Todas essas medidas simples são essenciais para garantir a tranquilidade do motorista. Os carros refrigerados a ar, caso dos fusquinhas e outros “antigos”, quase não necessitam de manutenção, mas estão em extinção hoje em dia, pois a refrigeração a água é muito mais eficiente.

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