Rock in Rio é lançado na Argentina
O maior evento de música e entretenimento do mundo desembarcará na Argentina em outubro de 2013, um mês após a realização do evento no Brasil. Roberto Medina, criador e presidente do Rock in Rio, esteve reunido em varias ocasiões com o chefe do governo, Mauricio Macri, para fechar o acordo entre a cidade de Buenos Aires e o festival. Firmado o Protocolo de Intenções, em um período de 60 a 90 dias, será realizado o contrato definitivo. O ministro de Cultura da cidade, Hernán Lombardi, também colaborou junto à organização para apressar o andamento do projeto na cidade portenha. O Rock in Rio dá, assim, um passo a mais para se posicionar como a maior marca de música do mundo.
Realizar o Rock in Rio em Lisboa foi um passo natural do festival, devido aos vínculos entre Brasil e Portugal, porém chegar à Espanha em 2008 não significou apenas a porta para a Europa, mas também uma ponte para conquistar países de língua espanhola.
Rock in Rio-Buenos Aires supõe uma evolução lógica e compassada na história do festival. Além do alto potencial da economia argentina e latinoamericana em geral, sem dúvida o consumo de cultura neste país e sua importância dentro dos circuitos de rock foram decisivos. Como exemplo disso, neste verão Roger Waters realizou dez shows e em todos colocou cartazes de ingresos esgotados.
“Os argentinos, dentre os povos latino americanos, são dos mais apaixonados pela música e em especial o rock. Além disso, a marca Rock in Rio é muito conhecida no país e sempre esteve muito presente em seus 27 anos de história. A entrada do Rock in Rio na Argentina é mais um passo importante para o crescimento da marca a nível global e sem dúvida nenhuma trará grandes benefícios para o país pela capacidade de mobilização que tem e pelo impacto económico que gera”, afirma Roberto Medina.
A organização acredita que a proximidade física entre os países e o grande sucesso do evento no Brasil — com previsão de novamente esgotar todos os ingressos em poucos dias de venda — favorecerá o deslocamento de muitos brasileiros para a Argentina aumentando o impacto econômico do evento no país.
Outro dado que confirma essa perspectiva é que passar um fim de semana em Buenos Aires, partindo de São Paulo ou de outra cidade, custa menos do que viajar dentro do Brasil, uma consequência do aumento de preços que o país está vivendo.
De acordo com dados fornecidos pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o Rock in Rio gerou 460 milhões de dólares para a cidade, o que leva a crer que na Argentina os resultados econômicos serão igualmente potentes, somando-se à visibilidade que a Argentina terá em todo o mundo. O retorno de comunicação do evento está estimado em 150 milhões de dólares.
A edição do evento em Buenos Aires começará em breve a ser comunicada, aproveitando as próximas edições do Rock in Rio em Lisboa, Madrid e no Brasil. A atuação de bandas argentinas em algumas destas edições também está prevista, dando continuidade ao intercambio musical entre os países por onde passa.
Embora tenham que esperar uns dias para conhecer as datas e detalhes do Rock in Rio-Buenos Aires 2013, a organização do festival pode adiantar que a quarta Cidade do Rock será construída a quinze minutos da capital, no antigo Parque da Cidade, contará com 200 mil m2 e terá capacidade para receber 100 mil pessoas por dia.
SOBRE O ROCK IN RIO
Rock in Rio é considerado o maior evento de música, lazer e entretenimento do mundo por uma grande lista de fatores: sua marca, suas numerosas atrações dentro do local, a beleza arquitetônica do espaço e sua infraestrutura, a busca pela comodidade e pela segurança do numeroso público e as consequências diretas na indústria e no turismo dos países anfitriões.
Ao longo de suas dez edições, seis milhões de pessoas aproveitaram o festival e aplaudiram 813 bandas. Foram 880 horas de música transmitidas em 200 países pela televisão e pela internet. O Rock in Rio também bateu o record de viralização on line de conteúdos dentro da categoria de festivais de música. Sua página na internet chegou a registrar 13 milhões de visitantes e suas redes sociais contam com 5 milhões de seguidores.
Com uma média de 800 jornalistas credenciados por festival e a transmissão internacional dos shows, o impacto do festival é incalculável.
Utilizando a música como linguagem universal que une as pessoas em todo o mundo, o Rock in Rio transformou-se em um grande veículo de comunicação de emoções e causas sociais. Um dos pilares da organização é seu Projeto Social. Criado em 2001 no Rio de Janeiro, o projeto POR UM MUNDO MELHOR busca, através da música, chamar a atenção das pessoas e sensibilizá-las para que ajudem a melhorar as condições sociais por meio de ações simples e atitudes cotidianas. A partir da edição portuguesa de 2006, a organização considerou que os problemas relacionados ao meio ambiente são um tema prioritário e promoveu diversas ações sobre as alterações climáticas e a sustentabilidade.
Ao longo destes dez anos, o Rock in Rio e seus parceiros investiram € 11.853.354,43 em diversas iniciativas socioambientais nos países em que se realiza. Este resultado mostra que o compromisso individual com ações do dia a dia promove a construção de um mundo melhor.
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