Caso Juan: Família de Wanderson é incluída em programa de proteção, diz secretaria

A família de Wanderson de Assis, de 19 anos, foi incluída no Provita (Proteção às Vítimas e Testemunhas Ameaçadas), informou a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos nesta segunda-feira (4). O jovem é uma das principais testemunhas do desaparecimento do menino Juan Moraes, 11 anos. Wanderson também foi baleado no confronto entre policiais militares do Batalhão de Mesquita (20º BPM) no bairro Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no último dia 20 de junho.

Apontado como traficante pelos policiais, o jovem ficou internado sob custódia por oito dias no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, em Duque de Caxias, também na baixada. Mas a Defensoria Pública do Estado apresentou provas de que era trabalhador e conseguiu a liberdade provisória na 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.

De acordo com a Comissão de Direitos Humanos da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), quando foi preso, Wanderson tinha em sua mochila uma marmita e um desodorante. Ainda segundo a comissão, o rapaz tem carteira assinada e trabalha como vendedor em loja de doces no centro de Nova Iguaçu. Além disso, ele cursa o ensino médio no turno da noite em uma escola particular também em Nova Iguaçu.

Os familiares do menino Juan estão incluídos em outra modalidade de proteção. No último dia 30 de junho, a família do garoto entrou no PPCAM (Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçado de Morte) e já deixou Nova Iguaçu.

O irmão de Juan, Wesley Moraes, de 14 anos, está internado no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Saracuruna, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e sem previsão de alta.

Fonte: R7