Irmão e amigo de Juan participam da reconstituição em Nova Iguaçu
O irmão de Juan Moraes, de 11 anos, Wesley Moraes, de 14, e o amigo da criança, Wanderson dos Santos de Assis, 19 anos, vão participar da reconstituição do caso nesta sexta-feira (8), na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A assessoria de imprensa da Polícia Civil confirmou a informação por volta das 11h40. Eles estavam na favela no dia 20 de junho, quando o menino desapareceu, após uma operação de policiais militares do Batalhão de Mesquita (20º BPM).
O corpo de Juan foi encontrado no último dia 30, no rio Botas, em Belford Roxo, também na baixada. Ele foi enterrado na quinta-feira (7), no Cemitério Central de Nova Iguaçu.
Uma testemunha encapuzada chegou à comunidade nesta manhã. As características físicas parecem ser de um garoto. A Polícia Civil não revelou a identidade por medida de segurança.
O corregedor da Polícia Militar, coronel Menezes, chegou por volta 11h40, na comunidade Danon, para acompanhar os trabalhos.
Policiais da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) faziam um cordão de isolamento para evitar tumulto e interferência da população no local da reconstituição.
Desde que as famílias de Juan e Wanderson foram incluídas noPrograma de Proteção a Testemunha, a segurança do grupo é feita pela Core.
Reconstituição
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a reconstituição do caso do menino Juan começou às 10h57 desta sexta-feira. Os acessos à rua Maurício Danon estavam fechados nesta manhã para a reconstituição. As vias do bairro foram interditadas por policiais civis da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e por policiais militares para evitar a interferência do público. Cerca de 60 pessoas participavam da ação, entre testemunhas, peritos e policiais.
A assessoria da Polícia Civil informou ainda que os trabalhos acontecerão até a noite para retratar a realidade, já que a operação do dia 20 de junho aconteceu no final do dia.
A polícia fazia a marcação dos locais por onde os PMs passaram para identificar o posicionamento dos agentes, das viaturas e das pessoas envolvidas na ação. Cerca de 60 pessoas participam da reconstituição, entre testemunhas, peritos e policiais.
O delegado da DH (Divisão de Homicídios) da baixada, Ricardo Barboza, comanda os trabalhos.
Enterro sigiloso
O corpo de Juan foi enterrado às 19h30 de quinta-feira (7), no Cemitério Central de Nova Iguaçu, na baixada. O sepultamento contou com forte aparato de segurança. Inicialmente, o enterro estava marcado para as 9h desta sexta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita.
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos informou que, por motivos de segurança da família, o enterro do menino foi antecipado. Estiveram presentes a mãe de Juan, Rosinéia Maria Moraes, o pai, Alexandre da Silva Neves, e cerca de vinte pessoas. Os custos do funeral ficaram a cargo da secretaria e a família já voltou para local sigiloso.
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