Menino Juan será enterrado nesta sexta-feira, segundo o pai.
O pai do menino Juan de Moraes, de 11 anos, disse, nesta quinta-feira (7), que o enterro do filho será nesta sexta-feira (8), às 9h, no cemitério Jardim da Saudade, em Édson Passos, em Mesquita, na Baixada Fluminense.
– O enterro vai ser amanhã às 9h.
Confirmação
A chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, disse na tarde desta quarta-feira (6) que o corpo do menino foi encontrado na Baixada Fluminense. Inicialmente, a instituição havia informado que o corpo encontrado na beira do Rio Botas em Belford Roxo, na semana passada, era de uma menina.
O diretor do Departamento de Polícia Técnica, delegado Sérgio Henriques, admitiu que a perita foi precipitada ao descartar que o corpo era de um garoto. Segundo ele, o exame de DNA confirmou que o corpo é de Juan.
Material genético do menino foi encontrado no chinelo que ele usava, achado pela perícia no bairro Danon, em Nova Iguaçu, também na baixada, local onde houve a perseguição com a Polícia Militar, ocasião em que o garoto desapareceu. O DNA foi examinado e a perícia constatou ser do garoto, disse Henriques. Segundo Martha Rocha, a família será comunicada oficialmente sobre a descoberta da perícia.
Causas da morte
O diretor do Departamento de Polícia Técnica da Polícia Civil, delegado Sérgio Henriques, também informou que não foi possível determinar a causa da morte de Juan, de 11 anos. O laudo do exame cadavérico não apontou sinais de fratura ou perfuração por tiro na ossada da criança.
Segundo testemunhas, Juan foi baleado no pescoço. Apesar de a perícia não conseguir determinar a parte do corpo em que o menino teria sido baleado, o fato de não haver fratura pode indicar que Juan tenha mesmo sido ferido no pescoço, uma vez que se trata de uma região com mais músculos e menos osso.
PMs afastados
Após o anúncio da confirmação da morte de Juan, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, decidiu afastar do Batalhão de Mesquita (20º BPM) os quatro policias investigados pelo desaparecimento do menino. Os PMs agora passam a ficar à disposição da DGP (Diretoria Geral de Pessoal), uma espécie de “geladeira” da corporação, onde vão permanecer até o fim das investigações.
Ainda segundo o comandante-geral da PM, caso se comprove o envolvimento deles na morte de Juan, todos serão expulsos da corporação.
– Se ficar provado que eles tiveram participação no sumiço do menino, os quatro serão expulsos.
[globo 1558010\]
Fonte: Portal R7
Eleições 2020
Acompanhe as eleições 2020 aqui no Portal Baixada On …