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Nova Iguaçu: Maracatu Baque da Mata abre nova temporada de oficinas gratuitas de percussão
Mesmo com a chegada do outono, o primeiro grupo de maracatu da Baixada promete esquentar o clima e tomar conta da casa do samba todas as quintas-feiras, agora em novo local. O grupo iguaçuano Baque da Mata oferecerá gratuitamente oficinas de maracatu na quadra da Escola de Samba Leão de Nova Iguaçu, a partir das 19h.
As aulas serão compostas por um conjunto de atividades que mesclarão teoria e prática visando proporcionar o contato com a cultura popular do Maracatu, através de conceitos básicos do ritmo, disponibilizando aos alunos todos os instrumentos e técnicas de percussão como gonguê, alfaia, ganzá e agogô. O primeiro grupo de Maracatu da Baixada Fluminense conta atualmente com 15 ”batuqueiros”, como são popularmente conhecidos os percussionistas do ritmo. O Baque da Mata acredita que é possível descobrir e incentivar a geração de novos músicos, percursionistas e dançarinos dispostos a participar com alegria e responsabilidade deste movimento – que se reconhece consciente de sua real missão: divulgar com cunho social e ecológico um dos segmentos mais ricos e plurais da cultura popular brasileira. Apresentações, cortejos, ensaios abertos e demais intervenções artísticas também fazem parte das atividades do Coletivo. Desde de setembro de 2012, as oficinas gratuitas e abertas transformam as ruas e demais espaços públicos em pontos de resistência cultural brasileira na cidade.
Fundado em 2011, o Maracatu Baque da Mata reúne amigos e percussionistas apaixonados pelo ritmo para difundir a cultura regional brasileira aliando a arte às questões sociais e ambientais da região. Como a maioria das manifestações populares do país, é uma grande mistura das culturas africanas, indígenas e europeias. A batida, ou ”baque”, surgiu inicialmente de forma despretensiosa para o grupo de Nova Iguaçu. Após mergulhos em estudos e pesquisas do maracatu de baque virado de Recife, a frequência de encontros e o aumento do número de interessados em aprender a tocar os instrumentos, surgiram as oficinas livres.
Os interessados devem se inscrever na própria Escola – sempre no horário das atividades.
Verde que te quero verde
Além das atividades voltadas para a música, o grupo ainda desenvolve outras três paralelamente que abrangem: a prática regular de esportes, apoio às demais manifestações artísticas (como poesia e produção de artesanato) e a preservação da natureza aliada ao consumo sustentável – a exemplo do ”Escambatuque”. A feira cultural sustentável visa estimular cada vez mais o consumo responsável difundindo a prática de uma economia mais solidária e divertida, sempre ao som de ritmos regionais como maracatu, forró e o samba de roda. A ideia é levar itens que não são mais utilizados e trocá-los por outros objetos – de pessoas que também não os utilizem mais. Assim, livros, roupas, cds, dvd’s, quadros, instrumentos musicais e até objetos de decoração que, a princípio, seriam descartados ou esquecidos no fundo de qualquer armário, já podem ganhar novos destinos que não sejam as latas de lixo.
Além da oficina de percussão, durante a feira também é possível participar de atividades como slackline (fita de nylon, estreita e flexível, utilizada para a prática do esporte de equilíbrio que leva o mesmo nome) e longboard – skate mais longo e largo com rodas maiores e mais suaves – gratuitamente.
Serviço:
Oficina de Maracatu
Local: GRES Leão de Nova Iguaçu – Rua Mário José da Fraga, nº41. Bairro: Santa Eugênia, Nova Iguaçu/ RJ
Data: sempre às quintas
Hora: 19h
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