Polícia já ouviu 38 pessoas sobre desaparecimento de Juan, diz chefe de polícia
A chefe de Polícia Civil do Rio, delegada Martha Rocha, informou na tarde desta sexta-feira (1º) que 38 pessoas já foram ouvidas sobre o desaparecimento do menino Juan, de 11 anos. A criança sumiu após uma troca de tiros entre traficantes e policiais do 20º BPM (Mesquita) na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no dia 20 de junho. O irmão de Juan, Wesley, de 14 anos, e outro jovem Wanderson dos Santos de Assis, de 19, foram baleados.
A delegada disse ainda que as investigações estão com a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense e que já foram feitos exames periciais em armas e em cinco viaturas do batalhão. Também foi coletado material genético da família do menino para uma possível identificação dele. Na quinta-feira (30), a polícia informou que o corpo de uma criança foi achado na Baixada Fluminense, mas era de uma menina. A polícia continuou as buscas por Juan nesta sexta-feira (1º).
Marta Rocha informou que Wanderson aguarda o julgamento em liberdade provisória. Ele vai responder por tentativa de homicídio. No entanto, a família afirma que ele é inocente.
“Não houve relaxamento de prisão. Foi decretada a liberdade provisória porque ele tem direito à liberdade pela lei processual. Não houve entendimento que a prisão em flagrante foi irregular”, afirmou a chefe de Polícia Civil.
No início da tarde, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que, caso policiais militares do 20º BPM (Mesquita) ou algum servidor público estejam envolvidos no desaparecimento de Juan, eles serão punidos.
“O meu compromisso é de que nós precisamos dar uma resposta à sociedade e deixar aqui muito claro que se, por ventura, houver a participação de um servidor público, será exemplarmente punido, como nós viemos fazendo até agora”, disse Beltrame.
Fonte:G1
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