Presidente da Câmara do Comércio do Mercosul visita Nova Iguaçu

O secretário de Economia e Finanças de Nova Iguaçu, Ediraldo Matos, recebeu nesta quarta-feira, dia 23 de maio, representantes da Câmara de Indústria e Comércio do Mercosul e Américas. A visita do presidente da instituição, Miguel Lujan Paletta, teve como objetivo estreitar o relacionamento entre o poder executivo e a entidade. Durante a reunião, assuntos como Arco Rodoviário, exportação e logística foram abordados. “Os estrangeiros estão chegando para investir no Brasil e a Baixada é o Eldorado”, disse Matos.

O Arco Rodoviário e o Porto de Itaguaí também foram citados como principais expoentes para o sucesso do futuro industrial e comercial da região. “O futuro do município não é a Dutra, mas o Arco. Hoje toda a Baixada está voltada para a exportação e o escoamento mais sensato desta produção será pelo Porto de Itaguaí”, contou o secretário.

No encontro, os participantes também debateram o desenvolvimento do município, assim como a implantação de um Polo Industrial e Logístico no bairro de Adrianópolis. “Com a emancipação de Queimados, Nova Iguaçu perdeu o Polo Industrial que fica hoje dentro dos limites daquele município. A prefeita Sheila Gama já concedeu autorização para fazer contato com o Estado para conversar sobre a instalação de um polo logístico e industrial em Adrianópolis. Com a abertura do Arco e o pleno funcionamento do Porto de Itaguaí, Nova Iguaçu será um ponto estratégico para as grandes empresas distribuidoras”, afirmou.

O presidente da Câmara de Indústria e Comércio do Mercosul e Américas, Miguel Lujan Paletta, colocou a entidade à disposição para auxiliar o município nos projetos de desenvolvimento da indústria e comércio. “O potencial de crescimento do Brasil está diretamente ligado às questões logísticas e, por isso merecem toda atenção. No âmbito do Mercosul, o principal desafio é promover uma integração logística entre os países da região, permitindo que a região como um todo seja mais competitiva frente aos produtos de outras regiões, principalmente a China, que invadem a região”, concluiu.