Cultivar o meio ambiente é lição para estudantes de Queimados
Pensando no desenvolvimento econômico da cidade de Queimados, mas também na importância de se preservar o meio ambiente, foi realizada na Bacia Hidrográfica do Rio Guandú, nesta quarta-feira, 17, a sexta etapa do projeto “Cultivar”, da empresa de mineração MMX, pertencente ao Grupo EBX. Com um investimento de R$ 4 milhões, o projeto, que faz parceria com a Prefeitura Municipal de Queimados, Firjan e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), está reflorestando uma área total de 1 milhão de m², com o plantio de 230 mil mudas de espécies nativas de mata atlântica.
A atividade contou com a presença de estudantes das Escolas Municipais 1ª Igreja Batista e São José, além de alunos do Sesi e Senai. Eles realizaram o plantio de mil mudas ao longo das margens do Rio Guandu, na altura da Rodovia Presidente Dutra, altura do km 199. O Projeto teve início em 2011 e possui duração de três anos. As etapas de plantio serão encerradas no dia 06 de junho, quando começará a ser feita a manutenção da área de preservação ambiental pelo período de dois anos.
Mata ciliar do Guandu é recuperada
O Secretário Municipal do Ambiente, Alex Dornellas falou sobre a importância do reflorestamento às margens do Rio Guandú e agradeceu às instituições envolvidas no projeto de reflorestamento. “Estamos reflorestando uma área com mais de 1 milhão de m² à beira de um rio que abastece 80% da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ou seja, é uma grande iniciativa em defesa do meio ambiente de nossa cidade. Agradeço a empresa MMX e a todos os envolvidos por escolherem nosso município para desenvolver um projeto tão importante de preservação ambiental. No futuro, quando retornarmos aqui veremos um local totalmente arborizado”, comentou o Secretário.
Para o Engenheiro Florestal da Essati, empresa responsável pelo plantio, Augusto Jaeger, através o reflorestamento será fundamental para recuperar toda a mata ciliar do Guandu. “O projeto tem como objetivo mobilizar a sociedade para o enfrentamento dos problemas ambientais e ajudar na recuperação da mata atlântica, através do plantio de árvores nativas e ações integradas de educação ambiental, como a que fizemos hoje. As raízes das plantas fixam o solo e impede o assoreamento do rio, por isso a importância de garantir a manutenção da vegetação das margens, primordial para a preservação dos recursos hídricos da região”, frisou Augusto.
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