Amiga de jovens mortos na saída do Via Show conta como foi a perseguição
Amiga dos dois jovens mortos após briga em uma casa de shows, em São João de Meriti, na sexta-feira, a estudante A., de 17 anos, ainda está muito abalada. Ela era uma das pessoas que estavam no Corsa perseguido por um grupo do qual fazia parte o assassino. Um policial teria participado da ação criminosa. Os corpos de Marlene Cristina Soares Moreira, de 16, e Paulo Sérgio Nalesso de Oliveira, de 19, foram enterrados sábado e sexta-feira, respectivamente.
“Estávamos na boate, e três rapazes mexeram com duas amigas minhas. Os meninos que estavam com a gente defenderam as duas, e começou uma briga. Um dos rapazes mostrou um distintivo da polícia para um segurança do local, e fomos expulsos. Entramos no carro e fomos conversando, rindo, quando começaram os disparos”, disse A.
Ainda de acordo com ela, os pneus foram atingidos primeiro. “Eles queriam que o carro parasse, porque falavam em matar todo mundo. Vi que quem estava no banco do carona do Honda Civic preto atirava, depois não vi mais nada, me abaixei”, contou.
O jovem que dirigia o Corsa do grupo acelerou e entrou na favela da Mangueirinha. Lá, a perseguição terminou. “Saímos do carro e vimos o Paulo ensanguentado, já morto. Ele levou um tiro na cabeça e ela, nas costas e abdômen”, relatou a estudante.
Também ficaram feridos Kate Costa Cabral, de 18, que levou um tiro na perna esquerda; Michel Silva Gomes, 21, atingido no ombro; e Thales Sinelis Simões, 22, que levou um tiro na perna direita.
Fonte: O Dia Online
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