Sistema de alerta para as chuvas é apresentado a prefeitos da Baixada
O secretário do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, se reuniram no auditótio do Inea, no centro do Rio para mostrar a prefeitos e representantes da Baixada, além das regiões Serrana e Noroeste o sistema de alerta de cheias para as chuvas no verão 2011-2012.
O Sistema tem como objetivo informar às autoridades e população quanto à possibilidade de chuvas intensas e de inundações que possam causar perdas materiais e humanas. O sistema consiste em estações pluviométricas (que medem o nível das precipitações de água) e fluviométricas (que medem o nível dos rios).
De acordo com Minc, a secretaria do Ambiente fará um sistema piloto pioneiro de radiocomunicação nas regiões Norte e Noroeste do estado. O secretário ainda anunciou que a Defesa Civil colocará sirenes móveis e fixas em cima de veículos do Corpo de Bombeiros destas duas regiões. Ambos os aparelhos servirão para avisar à população quando houver algum risco de tempestade.
“Pretendemos lançar este sistema de rádio no princípio do ano que vem. O sistema de som das sirenes móveis e fixas será de boa qualidade. O melhor investimento que podemos fazer é prevenir acidentes”, disse o secretário.
A presidente do Inea lembrou que o sistema de alerta começou a funcionar em 2007. “Fizemos um projeto piloto na Baixada Fluminense e agora estamos expandindo. Esta reunião é importante, pois ajuda a prevenir acidentes e mortes”, afirmou Marilene.
Os dados são enviados em 15 minutos para o Centro de Controle Operacional (CCO) do Inea, no Rio. Quando há previsão de chuvas fortes ou possibilidades de transbordamentos dos rios, o sistema envia alertas via mensagem de SMS e emails para a Defesa Civil do município atingido. Há quatro estágios de alerta: vigilância (sem chuvas ou chuvas fracas e espaças/ nível de água normal), atenção (previsão de ocorrências de chuvas moderadas e fortes), alerta (registro de chuvas intensas/ subida do nível do rio acima do normal) e alerta máximo (continuação da chuva/ rio atingindo 80% do nível de transbordamento).
“O que fazemos é integrar as partes. Estamos encontrando os caminhos para transformar tudo isto em ações práticas para promover a proteção das comunidades. Temos duas possibilidades de evitar morte de pessoas e acidentes naturais: controlando os riscos e fazendo um trabalho de mudança de comportamento das pessoas”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões.
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