Defesa Civil vai instalar sensor de chuva na Vila Urussaí em Duque de Caxias
A Defesa Civil de Duque de Caxias vai testar no dia 1º de novembro, no bairro Vila Urussaí, no segundo distrito, um sensor de chuva para alertar a população sobre chuvas fortes e emitir o sinal de alerta para que os moradores abandonem suas casas e procurem abrigo em local seguro. O aparelho desenvolvido pelo geógrafo e professor Wilson Leal Boiças vai ser acionado 30 minutos antes dos alagamentos, dando tempo aos moradores de deixarem suas residências em segurança e sem atropelos. No dia 8, às 10h, será feito um simulado com a equipe da Defesa Civil e no dia 22, com os moradores no mesmo horário.
Baseada em estudos técnicos do Serviço Geológico do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro – DRM, do INEA, e entregue em julho e da Defesa Civil Municipal que detectou áreas de risco de inundações e deslizamentos no segundo distrito, o governo está se mobilizando para evitar tragédias. Reuniões estão acontecendo envolvendo vários órgãos como as Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, Obras e Urbanismo, Saúde, Meio Ambiente, Habitação e Educação. Cada um fará relatório para defesa civil que está coordenando todo o processo para que seja elaborado um plano para atender as demandas que forem necessárias se as previsões de longos temporais se concretizarem.
Técnicos da Defesa Civil estão percorrendo as regiões identificadas como de risco e notificando moradores sobre segurança e orientando-os a deixarem suas casas no caso de chuvas fortes, previstas para caírem no município a partir dom próximo mês.
O levantamento da Defesa Civil de Duque de Caxias levou seis meses para ser concluído. Segundo o diagnóstico serão afetadas as regiões de Jardim Primavera, Bom Retiro, Cangulo, Campos Elíseos e nas comunidades de Marilândia e Saraiva, próximas ao Pólo Industrial da Reduc. No quarto distrito, a comunidade da Serrinha, em Xerém, também poderá sofrer muito se as previsões se concretizarem. Também há previsão de enchentes no bairro Amapá, onde para abertura de estradas para obras do Arco Metropolitano, muitas áreas que absorviam as águas das chuvas foram aterradas com argila, tornando o solo impermeável.
Quarta e quinta-feira,19 e 20 de outubro, a Secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Roseli Duarte, se reúne com autoridades estaduais da área de assistência social para tratar vários assuntos. As previsões de chuvas fortes também serão colocadas no encontro. “Se as regiões mapeadas pela Defesa Civil forem mesmo afetadas, iremos precisar da ajuda do estado para atender a população afetada”, disse Roseli Duarte.
Além das regiões identificadas pela Defesa Civil municipal o mapeamento do INEA detectou 98 áreas com risco de deslizamentos que podem atingir 680 imóveis e afetar 2.680 pessoas. Também está sendo discutida a distribuição de cartilhas com orientações sobre enchentes e deslizamento e combate e prevenção da dengue, que contaria com ajuda dos professores e alunos que seriam multiplicadores em suas comunidades.
A Defesa Civil de Duque de Caxias conta com 2.360 voluntários membros do Processo Apell, lideranças comunitárias, presidentes de associações de moradores e participantes de 40 Núcleos de Defesa Civil espalhados nos quatro distritos.
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