Cartunista Ziraldo sugere melhorias para transformar a Educação em Duque de Caxias

O cartunista Ziraldo esteve nesta quinta-feira, (28/2) na sede da secretaria municipal de Educação de Duque de Caxias para apresentar ideias de como transformar a educação. As sugestões são o resultado de experiências vividas durante suas viagens pelo país. Para o escritor, é necessário  humanizar o Ensino Fundamental, reforçar práticas de leitura e escrita e implantar um novo modelo para atender menores em situação de risco. O encontro, organizado em parceria com a secretaria de Cultura, reuniu professores, educadores e representantes de diversos órgãos da Prefeitura.

Para o autor de O Menino Maluquinho, é preciso manter os alunos e professores em uma mesma turma por no mínimo 24 meses nos primeiros anos escolares, ou até que  estejam preparados para passar para a próxima etapa. Outra proposta do escritor, e que já está sendo aplicada em Juiz de Fora (MG), é a criação da Casa do Pequeno Jardineiro, para atender menores em situação de risco.  Defendeu ainda que a escola deve aplicar novos hábitos de leitura e escrita, como a exigência de que o aluno produza um diário antes de dormir.  “A escola tem que preparar a professora para o afeto e ser uma coisa lúdica. Sem afeição não há Educação”, comentou.

Ideias serão aproveitadas

A secretária Municipal de Educação, Marluce Gomes, ficou entusiasmada com o encontro e garantiu que levará todas as sugestões para debater com as equipes  pedagógicas. “A palestra foi efervescente e para ficar na história. Vou levar as ideias para as reuniões e vamos, com certeza, aproveitá-las. São sugestões possíveis  e que dependem somente de nós para  darem certo”, explicou.

De acordo com o secretário Municipal de Cultura, Jesus Chediak, responsável pela visita do escritor, a  inspiração para trazer Ziraldo surgiu de uma conversa com o prefeito Alexandre Cardoso. “Quando o prefeito me chamou para assumir a secretaria, ele disse que gostaria que a Cultura se aproximasse da Educação. E esta presença é fundamental porque a cultura dá identidade à cidadania”, concluiu.