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Brasil e Mundo - Notícias - Saúde e Bem-estar - 28 de fevereiro de 2013

Pesquisa aponta comportamento e opinião de adolescentes com relação aos temas sexo, drogas e álcool

O Instituto QualiBest (www.institutoqualibest.com.br) – pioneiro no segmento de pesquisas on-line no Brasil – acaba de divulgar os resultados de uma pesquisa que aponta alguns aspectos importantes sobre os hábitos relacionados ao sexo e ao consumo de álcool e drogas entre adolescentes.

 

Realizado com 183 adolescentes, com idades dos 13 aos 17 anos, das classes A, B e C, o estudo mostra, por exemplo, a época em que acontece a primeira relação sexual dos jovens, quando e como experimentaram drogas pela primeira vez, a frequência com que consomem álcool e qual o tipo de orientação eles recebem sobre tais temas.

 

Sexo

imagesDentre todos os jovens entrevistados, 19% afirmaram que já tiveram a primeira relação sexual e, destes, 29% falaram que a primeira vez aconteceu aos 14 anos. Questionados sobre a busca por aconselhamento sobre o tema, 62% disseram conversar com amigos, enquanto apenas 22% optam por procurar os pais para falar sobre sexo e sexualidade. E, quando se tratam de adolescentes com pais separados, tal preferência se consolida ainda mais: 67% declararam a preferência pela conversa com amigos e apenas 17% falaram que conversam com os pais.

 

Uma curiosidade da pesquisa é que, dentre os jovens das classes sociais mais altas, a procura pelos pais para falar sobre sexo é bem maior em relação ao comportamento dos adolescentes da classe média, chegando a 39% dos casos, contra apenas 12% das classes B e C.

 

Os professores são os procurados por 10% dos jovens para conversar sobre o tema. Mas tal índice sobe para 20%, quando falamos apenas dos jovens presentes na classe C. Foi na escola que 76% dos adolescentes participaram de algum tipo de programa de educação sexual. Mas 20% declararam nunca ter participado de projetos do tipo. Dentre as meninas presentes na pesquisa, 44% declararam que nunca foram ao ginecologista.

 

Drogas

De todos os adolescentes entrevistados, 89% disseram que nunca experimentaram nenhuma droga. Porém, dentre os que já consumiram, 59% disseram que a experiência foi com a maconha, quando tinham 15 anos, em média.

drogas

Para conversar sobre drogas, os amigos foram apontados como as figuras procuradas por 74% dos jovens, mas 21% disseram procurar a mãe, contra apenas 8% dos que recorrem ao pai – percentual que cai para apenas 2%, quando se trata da classe C, contra 13% dos jovens das classes mais altas.

 

Segundo o estudo, os temas mais abordados em todas as conversas sobre o assunto são “vício e dependência” (73%), “efeitos colaterais e perigos de cada tipo de droga” (71%), “risco de morte” (69%), “mudança de comportamento” (57%) e “experiências de vida sobre drogas” (43%).

 

Legalização da maconha

O Instituto QualiBest também questionou a opinião dos adolescentes em relação à possibilidade de a maconha ser legalizada no país e 59% afirmaram ser contra. Como justificativa, disseram se tratar de um alucinógeno que induz seus usuários a fazerem coisas que não devem, a ficarem agressivos e a perturbarem outras pessoas (18%) ou porque acreditam que a maconha causa problemas de saúde e efeitos colaterais (12%).

 

Dentre os 22% que se disseram a favor da legalização, 33% alegaram que as pessoas são livres para escolherem o que querem e que a droga prejudicará apenas o próprio usuário, 28% afirmaram que a medida diminuiria a venda da droga por meio de traficantes e 23% apontaram a redução da criminalidade relacionada à venda da droga.

 

Álcool “em família”

Metade dos adolescentes pesquisados declarou já ter experimentado algum tipo de bebida alcoólica, embora não haja consumo frequente. Os mais jovens (13 e 14 anos) são os que, em maior proporção, disseram nunca ter provado álcool ou cigarro.

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O que chama a atenção é que, além do esperado consumo de bebidas alcoólicas diversas na companhia dos amigos, em baladas e festas, muitos jovens dissseram consumir vinhos (64%) e espumantes (62%) na companhia dos pais. Portanto, se a família não é presença constante nas conversas sobre sexo e drogas dos jovens, o mesmo não se pode dizer em relação ao consumo de álcool.

 

De todos os adolescentes que disseram consumir bebidas alcoólicas de vez em quando junto aos familiares, 31% são jovens de 16 e 17 anos. Durante o levantamento, todos os entrevistados declararam ter experimentado espumantes em festas comemorativas, como Natal, Páscoa e Reveillon, e 79% provaram vinho nas mesmas ocasiões.

 

 

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